domingo, 11 de julho de 2010

Morbidez sexual

“O AUTOR ALERTA QUE A HISTÓRIA NÃO É FATO, E TÃO POUCO AUTOBIOGRÁFICA. A HISTÓRIA COMO AS PERSONAGENS VIVEM NO MUNDO DA FICÇÃO, QUAISQUER SEMELHANÇAS COM FATOS REAIS PERTENCEM AO CAMPO DAS COINCIDÊNCIAS”.

“Querer é o que fazem os corpos, e nós agora somos apenas fantasmas. – Marina Tsvietáieva”.

A minha necessidade de levar o zezinho ao colégio, isto é, dar um tapa na boneca, ou, mais precisamente, fazer um gol na boca do sapo, ou seja, se ainda não me fiz entender, foder, sendo que o necessitado não escolhe o quê supre suas necessidades, eu comecei a procurar uma mulher, no meu trabalho, que ensinasse o zezinho as boas lições que tão bem no colégio aprendemos, ou seja, ser boa de cama. E neste item eu sabia escolher, afinal, na arte de foder também sei ser professor.
Quando minhas amigas falaram que ela era vulgar, incongruente, de personalidade fraca, mau caráter e que todos os seus movimentos eram em direção ao sexo, ao invés de arrefecer os meus desejos fez foi aguçá-los, pois, para os homens, há duas palavras que os concitam para além da linha da moral, dinheiro e sexo – não necessariamente nesta ordem -, e o que menos se leva para cama é caráter e personalidade, pois ali, na cama, indubitavelmente, só cabe o sexo. Se eu fosse, aqui, descrever todos os defeitos que minhas amigas disseram dela, faltaria impropérios, e não seria a história um conto, mas sim um relato bíblico. Ademais quando as mulheres procuram defeitos em outra mulher é porque, sem sombras de dúvidas, elas estão sendo movidas pela inveja, e quando muitos defeitos nos outros posto são porque qualidades abundam.
Ensimesmado, o que eu mais estranhei nela foi o nome, mas o que é o nome, ou seja, a palavra senão uma invenção humana para melhor compreensão do mundo e de si. Não obstante o seu nome, para mim, não era propriamente um nome, estava mais para uma sigla. Ao tentar lhe dar uma carona, posto que ela morava a alguns quarteirões da minha rua, tentei tirar dela a explicação por se chamar Dransa, ela sorriu, recusou a carona, eroticamente, com o olhar, virou-se e saiu rebolando. Imaginei minha rola, por entre suas pernas, sendo, suavemente, sugada para dentro do seu reto. Tive uma ereção instantânea, e ali mesmo, dentro do carro, me masturbei sujando todo o painel do carro.
Foi em uma sexta-feira que ela, com uma minissaia que antevia o seu sexo, veio em minha direção e disse que aceitaria a carona. Tudo em volta de mim era sombra, somente ela era luz. Quando ela colocou sua perna esquerda dentro do carro tive a impressão que ela estava sem calcinha, vi-me mapeando suas coxas como procurando em cada poro o segredo para chegar a sua boceta. Ela inclinou suas duas pernas, as coxas, melífluas, eram lisas como uma pêra, colocou os braços sobre o encosto do banco, com a outra mão ajeitou seus longos cabelos cacheados sobre o ombro direito, encostou o queixo sobre a mão esquerda e ficou na posição que toda mulher virgem fica quando, apaixonada, mesmo apavorada, quer que seu amado quebre seu lacre. Viajei. A puxei para cima de mim, rasguei sua blusa e seus seios, duas maçãs macias, incitáveis, posto sobre seu tórax, com os mamilos róseos, foi, suavemente, sugados pela minha boca. Os mordisquei, ela gemeu, desci com a língua seguindo a linha imaginária que me levou ao prazer, fiz do seu umbigo, para sorver o suor contido em uma grama da beleza suprema que pudesse haver em uma mulher – nela havia -, copo para o meu deleite. Na ânsia de comê-la, tentei enfiar minha rola tesa em seus lábios vaginais, ela, afoita, o retirou e o enfiou em sua boca e após chupá-los beijou-me, senti o gosto do meu sêmen na sua boca. Com o canivete do meu cortador de unha cortei sua minissaia, e, ali, no banco do passageiro do meu carro, havia a criação divina, nua, beleza suprema, corpo perfeito, todas as curvas do mais belo desenho, jamais feito, diante de mim. E tapando seu sexo um fio dental cobrindo o cu e o risco. Caí de boca rasgando com os dentes a imperfeição que havia nela: o fio dental. Amiúde, a chupei ferozmente, mordisquei seus lábios vaginais, senti o gosto salgado e perfumado do seu sexo. Suas mãos postas na minha cabeça faziam-me adentrar mais e mais, com a língua, na sua boceta. Ouvi o grito de prazer dela ecoando por todo o carro. A ouvi me dizendo: “Doida Racional Apaixonada Necessitada de Sexo Animal, Dransa”. Não é uma sigla, mas um paradoxo. Foi aí que percebi que tudo foi fruto da minha imaginação. Ela continuava na mesma posição que toda mulher virgem fica quando, apaixonada, mesmo apavorada, quer que seu amado quebre seu lacre. Acelerei o carro, chegando em sua casa ela desceu, deixou cair às chaves de propósito, abaixou para pegá-las sem dobrar os joelhos. Ela estava sem calcinha, o sol refletido na sua bunda delineava os fios do seu pentelho. Percorri com os olhos, desde sua sandália de salto alto vermelho ferrari até a linha que dividia sua bunda, e me perdi, ensimesmado, no enigma da sua carne afeita ao meu sonho de consumo. Após pegar as chaves ela soergueu, virou-se, deu a volta por detrás do carro, pediu-me para abaixar o vidro da porta e enfiou a cabeça sussurrando no meu ouvido: “Dransa, mas, para você, poderia ser transa”. Se foi rebolando, e com suas passadas a minissaia foi subindo, ao chegar na porta de sua casa somente sua pele era a vestimenta que usava nas parte de baixo.
Um grande passo para a evolução humana foi ter recebido o sopro, e um passo maior para a sua involução foi, após o sopro, ter afastado do divino. Eu, humano por convicção, essencialmente divino, sem a arrogância de ser deus, não dei o passo, após o sopro da palavra transa em meu ouvido dito por Dransa, para minha evolução carnal. Minha rola latejava, todo o meu sangue, úmido de desejo, pulsava por suas veias. Por um momento pensei em usar as mãos para arrefecer a fome de sexo. Não as usei, as enfie no bolso da calça na esperança que tivesse dinheiro o suficiente para comprar sexo. Somente dez reais. Com este dinheiro eu não conseguiria nenhum programa, nem mesmo com uma daquelas putas do Largo Treze que, ávidas por dinheiro, aceitam qualquer um para um programa. Só me restou uma solução, recorrer às orgias infantis que eu e meus amigos tínhamos nas roças de melancia de um dos pais deles.
Estacionei o carro na garagem e fui, a pé, até a barraca de melancia e comprei a maior que havia lá. Foi a puta mais barata que eu consegui. Chegando em casa enchi o copo com Campari, e o emborquei de vez. Fumei um toco de diamba que havia sobradado da noite passada e fui até a cozinha pegar uma faca. Fiz um furo na casca da melancia deixando intacto o miolo, a joguei na cama e peguei um litro de glicerina no armário do banheiro. Espalhei a glicerina por todo o meu pênis e testículos e os friccionei, suavemente, com as duas mãos, com o calor provocado pelo movimento das mãos, as veias do meu pau dilataram fazendo meu sangue correr por sob a pele e dar coloração mais avermelhada a glande do meu pau. Peguei a melancia com as duas mãos e enfiei meu pau pelo orifício aberto, senti o gozo da melancia descendo pelas minhas pernas, senti o meu gozo explodindo a melancia em duas. Assim, foi o mais próximo que eu cheguei de uma relação com Dransa, pois no outro dia ela estava morta. Uma bala perdida lhe tirou a vida.
Quando cheguei no cemitério para o seu enterro fui impedido de entrar devido à aglomeração. O cemitério estava lotado, havia mais homens do que mulheres. Pensei que estava no local errado, ou então, tinha morrido algum famoso. Mas não, o enterro era da Dransa e toda aquela multidão de homens foram homens de sua vida, somente eu dentre tantos não havia a tido na cama.
Voltei desolado para casa com a alma impregnada de tristeza e uma sensação de inutilidade. Vazio, abri a porta e ao fechá-la deixei-me escorregar, fiquei assim, sentado no chão, oco, com um fio de abandono me percorrendo por dentro, incrustando em todos os meus cantos internos em busca de algum traço que pudesse dizer-lhe que em mim havia vida. Saí da minha letargia quando me veio à mente as lembranças de minha adolescência, perdida entre cemitérios, com meus amigos góticos, regadas a sexo, drogas e “Type O Negative”. Desvelei meu luto, peguei o que era necessário e voltei ao cemitério.
A fila ainda estava grande quando cheguei ao cemitério, muitos homens chorosos despediam dela pela última vez. Entesourado pela minha tristeza, ensimesmado, eu esperei o sol se pôr, a lua adentrar o écran celeste sombreando o ambiente, os últimos se despedirem dela atados ao caixão, para agir. Quando o coveiro abriu o jazido, levando o caixão em um carrinho parecido com uma maca, eu abri o sorriso de satisfeito. Esta noite ela não me escaparia. Entrei logo atrás do coveiro, sorrateiramente, espreitando por todos os cantos para não ser visto por nenhuma alma viva. Quando o coveiro colocou o caixão na gaveta e deu os primeiros passos que o levaria para fora, eu, eufórico, dei um grito de alegria. Pensei, tou ferrado. Qual nada, o coveiro saiu desesperado esquecendo o carrinho e a porta do jazido aberta.
Desnudei das vestimentas do corpo, desvelei as da alma, as que, tal qual as camadas da epiderme, nos protegem de tomar atitudes que nos fariam ser comparados aos animais. Retirei o Campari, a corda, o talco da mochila e travei o carrinho. Abri a gaveta onde se encontrava o caixão de Dransa e, na minha impetuosidade, o deixei cair no chão, ele se espatifou deixando a mostra toda a beleza de Dransa.
Quando retirei o resto de lasca de madeira do caixão, exalou-se um cheiro de flores campestres do seu corpo azulado e inchado. Bebi um pouco de Campari, a pus sobre o carrinho e espalhei talco sobre o seu corpo formando diversas carreiras do pó branco, as aspirei para ver se tirava o aroma fétido do ambiente. O talco foi adentrando as narinas, modificando o aroma que meu olfato estava sentindo e ao atingir o cérebro fiquei em um estado de euforia incomensurável, estava em êxtase. O corpo de Dransa estava duro tal qual pedra, quando tentei amarrar suas pernas com a corda para abri-las, senti seu corpo estremecer, quando virei foi que me dei conta que ela estava sentada com a garrafa de Campari na mão. Não tive medo. Senti ser laçado no pescoço pela corda e num puxão meu rosto estava colado no dela. Ela sussurrou em meus ouvidos: “Você não me quis viva, morta eu vou lhe dar tanto prazer que quando terminar você é que estará morto”. Quase sufocado ela me puxou pela corda para cima do carrinho, com o pé me deitou no mesmo, derramou o Campari sobre os seus seios e eu vi lentamente o filete da bebida percorrer as linhas do seu corpo e quando já chegando na sua boceta ela me puxou pela corda. Minha boca sentiu o calor da sua boceta, a primeira gota da bebida na minha língua me fez provar o gosto adocicado e ao mesmo tempo amargo do Campari. Amiúde, a chupei vorazmente, ela cavalgou sobre minha língua, esfregou freneticamente sua boceta na minha boca, e só parou quando o gosto salgado do seu gozo encharcou meus lábios respingando no chão. Descemos do carrinho, ela cravou suas unhas na parede do jazido, de costas pediu-me para jogar o Campari nas suas costas, puxando a corda me fez descer, com uma das mãos pegando na minha nuca enfiou meu rosto no seu rabo, seu cu, encharcado da bebida. floriu e eu, suavemente, o lambi até senti-lo lubrificado. Ela me levantou, quando olhou para mim, seus olhos estavam em chamas, parecia que estava medindo a distância entre a parede que estávamos com a outra do lado oposto. Ela enfiou meu pau no seu cu e, violentamente, deu marcha ré. Senti o impacto da minha coluna na parede. Não consegui divisar o que era dor de prazer. Em um vai e vem frenético, amiúde, de sua bunda no meu pau, como se um fosse afeito ao outro, ela uivou de prazer. Eu não sabia se estava vivo ou morto. Meu corpo estava alquebrado. Quando pensei que tinha acabado ela me arrastou pela corda me deitando no chão, mordiscou meu pau até ele ficar ereto, de novo, jogou Campari pelo orifício do mesmo, senti como se o estivesse queimando por dentro, e o que parecia impossível, em um destes momentos em que poucas mulheres conseguem isso, ou seja, conseguem dar total prazer ao homem, eu gozei em sua boca permanecendo com o pau duro. Ela sentou nele de costas, pegou o meu dedo médio e o enfiou no seu cu, com a corda em suas mãos me puxava de encontro a ela e soltava, e neste vai e vem todos os meus dedos entraram em seu cu enquanto ela me comia. Gozamos uma, duas, três, quatro vezes, ininterruptamente. Não sabia se era dia ou noite, mas uma certeza eu tinha, exausto, estava morto. Feliz por saber que daquele dia em diante, seja de dia ou noite, Dransa seria inteiramente minha, somente minha.

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domingo, 3 de janeiro de 2010

Todas as cores do arco-íris

“Quão maravilhosas as pessoas que não conhecemos bem – Millor Fernandes”

Balzac disse que a felicidade mata o poeta; como estou à espera de meu primeiro filho, estou mais do que feliz, sou a própria felicidade; portanto o poeta que há em mim, por enquanto, está morto e enterrado. Mas, para mim, escrever, ser poeta é a essência de ser, como estou na fase das vacas magras, onde a inspiração foi para o brejo, não consigo ser, mesmo como toda felicidade. Como não posso pagar uma boiada para ter de volta a inspiração, pois esta não se compra, ela é volátil, vai e vem como o desejo; e desejando muito escrever, mas com a mente vazia, antes que o diabo a ocupa, eu recorro ao “cesto de Moisés”, e de lá retiro mais um dos contos de meu, já falecido, amigo Onairam Mesrede e o transcrevo; farei isso logo, pois o diabo quando se põe em marcha, as mentes vazias entram em desespero, e a minha já sente as passadas do dito cujo.
Todo ser humano é dual, tem o bem e o mal dentro de si, pois ele é reflexo do seu mundo; e desde que o mundo é mundo, o bem e o mal já existiam; mas toda regra tem sua exceção, e um ser que fora criado na mais pura bondade, com pessoas ditas santas, poderia dentro de si arrumar a mesa para Deus e o Diabo jogar cartas, ora ganhando o primeiro, e na maioria das vezes o segundo. Assim era Mariza, a dualidade em pessoa; travestida de anjo, mas dentro de si fervilhava a maldade, o diabo dava as cartas há muito tempo. Estava com dezenove anos.
Fernando e Ruth, empresários bem sucedidos, jovens e casados recentemente, nutriam ainda do mel do amor, mas por suas atitudes percebiam que havia um vazio, ainda pequeno, entre eles; e aonde há um espaço, o diabo maquina para ocupá-lo. Eles quando saíam para o trabalho, cada um em seu carro, fecham os vidros para não olharem para a miséria que vicejava a sua volta. Tal qual os cavalheiros que colocavam cabrestos em seus cavalos para que eles tivessem apenas o horizonte como campo de visão, assim era o nosso casal. Somente enxergavam o próprio umbigo, suas visões eram delimitadas pelo egoísmo. E para desencargo de consciência, eles faziam doações para ONGS e programas televisivos assistencialistas; pois queiramos ou não, eles, como nós, são culpados por omissão, aceitando como normal à miserabilidade. E foi neste cenário de pobreza espiritual que o diabo colocou Mariza, trabalhando como secretária do lar.
Assim que Mariza chegou naquele lar, ela aguçou seus sentidos, principalmente a visão e a audição, e percebeu que o sexo entre os dois eram mecânico. Notara que Ruth era a que mais sentia a falta de amor; o mecanismo em Fernando era notório em todos os seus atos, não somente no sexo. E percebendo o vazio em Ruth, ela, ardilosamente, começou a por em prática o seu plano. Ali, com certeza, ela faria fortuna.
Nas refeições o Fernando era o primeiro a terminar, comia de tal forma que não sentia o sabor da comida. Após o desjejum enfiava o rosto no jornal a ponto de o mundo cair aos seus pés e ele não sentir. Após o almoço era o primeiro a sair, e após a ceia ia direto para o computador. Ruth era diferente, para ela toda refeição tinha um ritual, ela necessitava sentir o sabor dos alimentos, para ela isso era prazeroso.
Mariza percebeu que se fisicamente o Fernando estava ali, mentalmente ele estava em outro lugar. Então, quando ela servia Ruth roçava-lhe o vasto seio sobre os seus ombros, ou aproximava de tal forma que Ruth sentia o calor do seu sexo. Isto a perturbou muito; Mariza, percebendo isso, fez cara de inocente e sorriu-lhe angelicalmente. Noutro dia Mariza apareceu sem uniforme, pois ela disse que o mesmo havia manchado e que o tinha deixado de molho. Ela estava de mini-saia com uma blusa bem decotada. Fernando nada percebeu, mas Ruth notou muito bem. Seu corpo estremeceu todo, ela estava desejando Mariza. Após Fernando sair da mesa, Mariza, de propósito, deixou cair um garfo, quando abaixou para pegá-lo, Ruth viu que ela estava sem calcinha. O desejo cuspiu seu fogo por entre as pernas de Ruth, subindo-lhe por seu ventre até atingir sua língua, seus lábios intumesceram a ponto de ela querer os lábios vaginais de Mariza para sentir o gosto salgado do gozo. Mas se conteve. Mariza olhou de soslaio e percebeu todo nervosismo e inquietação de Ruth. Com a boca seca por não ter satisfeito o seu desejo, Ruth pediu que ela lhe servisse um suco. Mariza deu volta na mesa para pegar a jarra, quando voltou Ruth colocou o braço sobre a mesa, deixando o cotovelo bem afastado da mesma. Quando o desejo toma conta de nosso corpo é a alma que se perde, ou funde-se no calor do que é desejado. Primeiro ela sentiu o calor da boceta de Mariza na ponta do seu cotovelo, depois os pêlos bem aparados. O seio de Ruth assoberbou no vestido, os mamilos com cor e cheiro de cacau ficaram tesos. Por descuido, Mariza deixou cair à jarra de suco sobre o colo de Ruth, e esta a mandou despi-la e que a limpasse imediatamente. Mariza correu até a cozinha e molhou um pano, passando-o suavemente pelas coxas de Ruth que trêmula exalava tentação pela boceta, espargia o líquido seminal que encharcava sua calcinha. Abaixando sem dobrar os joelhos, Mariza deslizou suas mãos, delicadamente, da coxa até o calcanhar de Ruth; e esta, com os pelos da boceta de Mariza perto de sua boca, ia-lhe abraçar pela cintura para sentir o gosto da mesma. Percebendo isso, Mariza, para deixar Ruth mais excitada, afastou e lhe disse que depois do almoço tomaria um banho, pois precisava sair à tarde. Tesão e desânimo afeiçoavam no rosto de Ruth, mas mesmo assim ela permitiu.
Após o almoço Fernando saiu apressado, Mariza foi para o seu quarto, deixou a porta entreaberta e se dirigiu para o banheiro. Ruth esperou alguns minutos e se encaminhou para lá também. Mariza, percebendo que estava sendo observada, começou a deslizar o sabonete sobre seu seio, esfregando-o suavemente nos mamilos. Pegou o esfregão de corpo e introduziu o cabo na vagina fazendo movimentos, ora circulares, ora em vai e vem. Saindo do chuveiro encostou a bunda na quina do Box, e escorregou até o chão; de joelhos introduziu o dedo médio da mão esquerda na boca para lubrificá-lo, e em seguida o introduziu no seu ânus; com os dedos da mão direita ela massageava sua boceta; e em movimentos frenéticos, ela dava urros de prazer. Quando ela, espreitando, percebeu que Ruth não se agüentava de desejos, trancou a porta do banheiro.
Quando Mariza saiu do banheiro, Ruth a esperava sentada na cama; ela a puxou pelo braço jogando-a na cama, beijando-a na boca, e mordendo delicadamente o seu seio; após percorrer a língua pelo seu ventre, chegando à sua boceta, a mordiscou levemente, chupando-a impetuosamente. Entrelaçadas, cada uma abraçava a outra na cintura, chupando-se mutuamente, experimentando o gosto do gozo em seus lábios.
Vivendo uma semana de sexo intenso, Mariza preparou o golpe, quando Ruth lhe fez um pedido inusitado; transar como o Fernando, pois ela não sentia mais prazer com ele. Mariza gostou da idéia e adiou o golpe, afinal se uma já havia sido fisgada, porque não fisgar o outro.
Com Fernando ela teria que ser direta, com os homens não tem meio termo, ou é sexo, ou sexo. Ruth inventou um curso durante um mês para justificar sua ausência. Mariza sabia que sutilezas e malícias não despertariam a libido do Fernando; por isso ela colocou um vestido transparente, branco e curto, sem usar nenhuma roupa íntima. Fernando estava sentado no sofá lendo o jornal; Mariza apareceu na sala, o sol refletido sobre o seu vestido mostrava toda sua nudez; corpo branco com curvas que realçava o quadril largo e bumbum arrebitado, seios vastos e firmes com mamilos róseos, abdômen reto com um umbigo que era convite a tentação; axilas lisas exalavam cheiro de jasmim. Em volta dela desejo e sexo flamejava. Fernando perdia-se na leitura. Mariza agiu, arrancou-lhe o jornal surpreendendo-lhe. Fernando, vendo todo aquele monumento, carne leitosa e macia, não resistiu. Pegou Mariza pelos cabelos, arrastou-a até a mesa da sala. Com uma das mãos colocou a sua cabeça na mesa; com a outra levantou o seu vestido, e, sem piedade, violentamente, rasgou seu ânus com seu pênis que latejava de desejo. Mariza gritou de dor; após o gozo de Fernando, desmaiou.
Decorrido uma semana e refeita da dor, não das feridas, Mariza preparou o cenário da vingança. Os olhos de Fernando já não se perdiam sobre o jornal, eles procuravam Mariza onde quer que ela esteja. Somente de vez em quando volviam às letras. Mariza, cada vez mais, despudoramente, se insinuava. Fernando, pensando que ela estava distraída, chegou por detrás e deu-lhe uma gravata; Mariza, serelepe, desvencilhou do golpe e correu para o quarto. Fernando, entrando na arapuca, encontrou-a, na cama, nua de pernas abertas. De joelhos na cama, Fernando foi a sua direção, desferiu um tapa em seu rosto, que, de imediato, Mariza revidou com um chute, derrubando-o no chão; como ele havia batido a boca na quina da cama, sangrava. Passando a língua sobre o sangue que escorria, ele esboçou um sorriso. Sua expressão era de prazer. Beijou-a e depois a esbofeteou. Seu pênis intumescido pulsava de desejo, ele tentou virá-la, mas antes que ele fizesse isso, Mariza, temerosa com outro defloramento anal, pegou seu pênis e enfiou na sua boceta. Com a outra mão, ela tateou sobre a cama e encontrou a escova de cabelo que ela havia colocado sob o travesseiro. Com as pernas ela abraçou a cintura e Fernando, forçando-o a deitar sobre ela; e segurando com as duas mãos o cabo da escova enfiou em seu ânus com força desmedida. Fernando gemeu, não de dor, mas de prazer, pedindo-a que enfiasse mais e mais. Mariza, percebendo que o enfeite de madeira da cabeceira da cama era roliço e mais grosso do que o cabo da escova, desferiu, violentamente, os pés contra o mesmo, quebrando-o. Sem usar nenhum lubrificante, pois o ânus de Fernando estava mais úmido do que pântano em dias de chuvas, introduziu o enfeite roliço sem empregar nenhuma força, o ânus dele estava tão excitado que caberia todos os pés da cama. E ele, gemendo de prazer, pedia que ela fizesse movimentos veementes; frenético, em estado de arrebatamento, Fernando gozou dentro da Mariza; também seu ânus, lúbrico, encharcava-se em gozo. Extenuado e satisfeito, Fernando, após a orgia, atracou ao pescoço de Mariza e lhe sussurrou aos ouvidos que se ela contasse a alguém o que aconteceu naquele quarto, ela estaria decretando a sua sentença de morte.
Quando o Fernando saiu para o trabalho, Mariza, contentíssima, deu uma gargalhada estridente. Ainda nua, com o corpo cheirando a sexo, divinamente mulher, pois só a sós nos mostramos como somos, ela se mostrou tirando de cima do guarda-roupa a câmera e verificou que tanto imagem e áudio estavam perfeitos; não só as cenas de sexo com o Fernando, mas as com Ruth também. Extorquindo um por vez, da Ruth ela conseguiu oitocentos mil reais, do Fernando a bolada foi bem maior, um milhão e quinhentos mil reais. Tanto Fernando, como Ruth manteriam as aparências, se escondendo sobre as cores do arco-íris, não se revelando ao sol. Duais, sobre o manto do casamento, foram felizes ao seu modo.
Fortuna feita, Mariza abriu um puteiro em Brasília, freqüentado por empresários e políticos. Decorridos muitos anos, cansada da vida de madalena, ela saiu da prostituição para entrar em outra, a política.

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