sábado, 17 de janeiro de 2009

Estraho sublime amor

Ele quando criança fora belo. Tinha um rosto oval, olhos amendoados de cor de mel, lábios vermelhos e pele morena. Os cabelos lisos eram escuros como o carvão. Cortado reto na altura dos ombros e franjinha na testa dava-lhe uma aparência feminina. Isso não o incomodava. Filho de uma costureira com um comerciante se fez homem ao acaso. Sempre fazia suas lições escolares no atelier de costura da sua mãe porque esta o ajudava. Aí viu pela primeira vez um corpo de mulher seminu. Maria, bela Maria, este era o seu nome. Míope, entrou atabalhoada no atelier sem reparar que Paulo estava sentado fazendo sua lição. Foi logo tirando a blusa branca que vestia pedindo a Luzia, mãe de Paulo, que apertasse as mangas. Sem cerimônia tirou a saia jeans e pediu para subir mais a barra que estava muito longa. Luzia não teve tempo de avisar que seu filho ali se encontrava. Paulo ficou paralisado. Que seios fartos. Um corpo curvilíneo, moreno como o dele. Um calor começou subir pelo corpo, fê-lo estremecer. Seu sexo avolumou-se, o saco parecia que ia explodir, enrijeceu. Sua mãe com uma balançar de cabeça indicou-lhe que saísse. Assim ele fez. Correu para o banheiro. Desceu os calções. Com a mão direita segurou o seu sexo umedecido por um líquido incolor. Fez o movimento de vai e vem com a mão. Êxtase. Um grito profundo saiu de suas entranhas até atingir a garganta e ocupar cada espaço do banheiro. Era o prazer. Quando saiu do êxtase tinha percebido que a parede do banheiro estava suja por um líquido gelatinoso acinzentado. Exalava um cheiro estranho. Após limpar o banheiro ele se sentiu homem. Tinha conhecido o prazer.
Após este acontecimento, exato cinco dias, Paulo fora queimado por água quente que o atingiu na cabeça e escorreu pelo rosto. A feiúra o atingira deixando como companhia a solidão e a timidez. Nunca mais foi a mesma pessoa, não conheceria mais nenhuma mulher. Todos os seus amores foram platônicos. Assim foi com Ruth, caixa da loja do seu pai. Masturbava pensando nela. Não tinha o mesmo prazer como da primeira vez. A masturbação passou a ser algo imundo, solitário e sofrido. Ele sentia falta de uma mulher. Tocá-la, senti-la. Tinha vinte e seis anos e a única mulher que vira seminua fora Maria.
Toda sexta-feira Paulo ia ao bar no centro da cidade. Sentava num canto bebendo sua cerveja. Cabeça raspada com uma cicatriz de queimadura no lado direito do rosto destoava-o de todos que ali se encontravam. Ele era invisível, ninguém o notava. E assim seguiu sua vida até ele completar vinte e nove anos.
Loira, alta de rosto redondo e olhos azuis. Branca e de rebolado estonteante. Todos a notara e a perseguira com os olhos. Paulo foi notado pela primeira vez, pois a loira se encaminhou para sua mesa. Sentou na cadeira cruzando as pernas e puxando conversa. Voz grave e coxas grossas, era a perfeição em corpo. Saíram. Ela o convidara para sua casa. Ao entrar todos os cômodos estavam a meia luz. Ela ligou o som. Começou a dançar. Empinou o bumbum. Desabotoou a blusa, passou as mãos pelos cabelos, levou-as aos seios, percorreu a barriga e as deixou no bumbum. Aos poucos a blusa foi deslizando pelos braços até atingir o chão. Ela ligeiramente virou a cabeça e piscou o olho direito. Virou-se. Paulo estava extático. Que seios carnudos e volumosos. Estupendos mamilos róseos. Ele se encaminhou para eles e os sugou. Ela o afastou, percorreu sua mão direita na altura do seu peito até atingir seu sexo, abriu o zíper. Rígido seu membro saltou para fora, ela ajoelhou e o chupou com voracidade. Paulo não sentia as pernas, tremia. Ele a levantou e num ato violento rasgou a sua saia. Ela gostou. Estava de fio dental. Paulo tentou despi-la. Ela não deixou pedindo-o para penetrá-la atrás. Ela puxou a calcinha com um dos dedos para o lado e com a outra mão segurou o seu sexo introduzindo-o. Gozaram. Ela se dirigiu para o banheiro, Paulo foi atrás. Ela não o deixou entrar tomando banho primeiro, em seguida foi à vez de Paulo. Quando Paulo saiu do banheiro ela já estava com outra calcinha. Ela engatinhou em sua direção, passou-lhe a unha pelas pernas. O sexo de Paulo enrijeceu. Ela o levou a boca e o sugou. Novamente Paulo a levantou arrancando-lhe a calcinha. Ela bruscamente se jogou de bruços na cama. Paulo a encobriu com o seu corpo. Ela pediu-lhe que a penetrasse de novo atrás. Ele achou estranho, mas fez. Estava amando-a e ela a ele. Os dois rolaram na cama caindo no chão. Ela caiu de costas para o chão e Paulo caiu em cima dela. Ele sentiu o sexo dela volumoso. Tentou tateá-lo, mas ela não deixou. Ela pegou as suas mãos e pôs sobre os seus seios, beijou-o e pediu para ser amada. Ele a amou mais uma vez. Mais uma vez eles fizeram sexo como ela queria. Seria sempre assim. Ele a amou mais uma vez e para sempre.

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4 comentários:

Erica de Paula disse...

Olá...vim agradecer a visita em meu blog, e dizer que estou te l]seguindo tb!

Lindo texto!

Voltarei sempre!

Bjo no coração!

Helô Müller disse...

Instigante o seu texto, parabéns !!
Helô

Helô Müller disse...

Reli o texto e gostei de novo !! rs
Escreva mais... rs
Beijos e um belo findi!!
Helô

lilian reinhardt disse...

Poeta conhecendo seus textos eróticos, intensos e instigantes, cumprimetos!